Publicado há
1 ano-
Por
Joel CostaInspirado pelas paisagens do Oregon, Tyler John Hartman está de volta à música depois de uma longa pausa. Falamos com o músico a respeito da guitarra e do equipamento que dá vida ao rock embebido em whiskey presente nos seus mais recentes trabalhos, The Wilderness e Desperate Times.
Guitarra: «Esta guitarra fala comigo de formas que nunca imaginei que pudessem sair de um instrumento. O timbre profundo e assombroso que sai do corpo em myrtlewood permite-me tocar uma veia estranha e inquietante de dark folk rock, o que me faz soar único. Sou apreciador de fretboards em ébano, característica presente nesta guitarra, pois permite-me saltar entre acordes muito rapidamente assim como alternar a técnica de picking e tudo o que se encontrar pelo meio. Junta-se um braço excepcionalmente suave em maple sólido e percebemos que esta é uma guitarra para quem procure formas de tocar rápido. Dentro da guitarra encontra-se o sistema LR Baggs EAS VTC, que amplifica o maravilhoso timbre natural do instrumento. Foi uma guitarra que me inspirou a voltar ao estúdio e a tocar música, e ainda que tenha uma dúzia de guitarras, é desta que me sirvo mais.»
Amplificação: «Levo o meu som muito a sério. O timbre e aquilo que transmito com a minha forma de tocar é o que faz a diferença. Tanto ao vivo como estúdio, uso um amplificador Fender Acoustasonic 100 quando se trata das minhas guitarras acústicas, e um Vox AC15C1 Custom Combo para as minhas guitarras eléctricas, acompanhado de unidades Fender Dual Pugilist Distortion e Fender Reflecting Pool Delay & Reverb. Muitos artistas cuja performance aconteça no formato acústico tocam directamente através do PA ou com um microfone, mas comprometi-me a utilizar amplificadores enquanto ferramentas para melhorar a sonoridade e a minha presença em palco.»
Efeitos: «Gosto muito de recorrer ao delay e de misturá-lo com distorção quando se trata de melhorar o timbre. Em Hum Static, por exemplo, o riff acústico principal começa sem delay mas vai ganhando efeito e alguma rouquidão à medida que o tema evolui. Quando chega o refrão, uma distorção completa juntamente com reverb é incorporada para expandir o som. Para tocá-la ao vivo, assim como outras músicas da minha autoria, preciso de uma mistura entre reverb e delay para conseguir um timbre mais preenchido e poderoso. Enquanto artista a solo, a minha voz também actua como instrumento, agindo como uma espécie de rugido por detrás dos sons acústicos.»
Editor da revista Guitarrista, da página Custom Guitar Makers, autor do livro "Kurt Cobain: A História Contada Em Guitarras" e ex-editor da Metal Hammer Portugal. Apaixonado por guitarras e com vasta experiência no mundo da música e relações públicas, tem dedicado a sua carreira a explorar e partilhar histórias e conhecimentos sobre este incrível instrumento.
Descobre a fascinante jornada da Juggernaut HT7 de Misha Mansoor; uma guitarra que escapou por pouco a uma venda, passou...
Conhece a inovadora Vals Quartzite Flattop, uma guitarra acústica requintada que combina pedra natural e materiais tradicionais para produzir um...
A AMPEG anunciou o lançamento de uma edição exclusiva do SVT Micro VR Head, o amplificador e a respetiva coluna...
A Fender acaba de lançar o novo e muito aguardado modelo de assinatura de John 5, ex-guitarrista de Marilyn Manson...
A Grim Guitars desvenda o processo por detrás da criação do Grim Lilith 5 Headless, um instrumento que personifica a...
O Guitar Barrel Project ecoa a melodiosa dança entre história e arte, tecendo uma sinfonia inigualável através do primoroso trabalho...
«Desta vez trago o meu espetáculo a solo, que acho ser o melhor formato para quem está a conhecer a...
Tom DeLonge, guitarrista dos Blink-182, está a fazer furor com as suas novas guitarras Fender Starcaster personalizadas, e agora, o...
Há momentos em que as estrelas se alinham e o talento excecional e um toque de magia conspiram para criar...
Fica a conhecer as novidades do firmware Helix e eleva o teu som a um novo patamar!