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1 ano-
Por
Diogo FerreiraEm 1996, os Manic Street Preachers já não eram apenas um grupo de amigos galeses nascidos e criados numa localidade da classe operária. Por essa altura já tinham vivido o sucesso que fora o single Motorcycle Emptiness (do primeiro álbum Generation Terrorists de 1992), já tinham criado um dos discos mais negros do rock com Holy Bible (1994) e já tinham perdido um dos seus membros quando o guitarrista e letrista Richey Edwards desapareceu em Fevereiro de 1995 sem deixar grande rasto. Mas a vida continua. Nesse ano de 1996, no cume da cena britpop/rock, os Manics prosseguiam a sua carreira com o adequado Everything Must Go.
Com resquícios de Richey Edwards em letras como as de Elvis Impersonator: Blackpool Pier (música sobre a qual o vocalista/guitarrista James Dean Bradfield disse, aquando do 10º aniversário do álbum, recordar-lhe os tempos em que o baixista Nicky Wire escrevia com Richey), Kevin Carter (sobre o fotógrafo que se suicidou por não aguentar a desigualdade do mundo), Small Black Flowers that Grow in the Sky, The Girl Who Wanted to be God e Removables, o conceito deste disco é menos negro, introspectivo e autobiográfico do que o antecessor Holy Bible, com Wire a preferir debruçar-se em temáticas históricas e políticas.
Das 12 faixas que compõem o alinhamento, o maior destaque assenta em A Design for Life, o single que colocou definitivamente os Manics no mapa do rock mundial, a marca de que tão cedo não sairiam dos tops, com futuros sucessos a surgirem sob a forma dos singles If You Tolerate This Your Children Will Be Next (1998) ou Your Love Alone Is Not Enough (2007). De acordo com Bradfield, a música que resultou num estado de euforia foi escrita em dez minutos. Mais profundamente, afirma-se ainda que o tema salvou a banda do desespero após o desaparecimento de Richey Edwards, com Wire a descrevê-lo como «um raio de luz vindo de um lugar severamente negro».
Lançado a 20 de Maio de 1996, com produção de Mike Hedges (de quem Richey gostava muito), o quarto disco dos Manics estreou-se na segunda posição das tabelas britânicas, conseguindo mais tarde tripla Platina e vendas na ordem dos dois milhões. Para a posteridade ficam também elogios que classificam Everything Must Go como «o mais imediato, assegurado e hiníco álbum de hard rock britânico» por parte do The Independent.
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